quarta-feira, 5 de novembro de 2008




Por que você não se revolta?


O preço que se paga
A hora que ainda amarga
Por você não querer saber
Por você se esconder
Sabe que tudo está errado
As coisas que não mudam
Suas retinas estão inchadas
A desordem que não se cura

Misérias já não te incomodam?
São Coisas que não te importam?

O caos já é presente
Esse abismo em sua mente
Você sabe que pode mudar
Mas não quer se misturar
Prefere se encolher
Prefere não se revoltar
A rotina cruel te engoliu
A lama te sucumbiu

Misérias já não te incomodam?
São Coisas que não te importam?

A rotina cruel te engoliu
A lama te sucumbiu
O cinismo te invadiu.
Por que você não se revolta?

Essa é uma música que compus para a minha banda ARTIGO 137,mas decidi postá-la para dedicar as mulheres que ainda vivem em estado de medo,vivem sob opressão,que não lutam por seus direitos e ainda não são respeitadas como indivíduo que pensa e tem direitos e deveres como qualquer outro ser na face da Terra.

Por Lorys

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Rock de Obrero

Esta é uma letra da banda Los Muertos de Cristo, uma banda que se caracterisa pelo som chamado rock de obrero, que em portugês seria rock do trabalhador.
Não é bem a proposta do blog tratar de música, mas achei que a letra valia a pena ser publicada... Saúde e anarquia!!!

Escute, escute
Escute, escute

Ouça o rugido da fera violenta
Que vem semear o terror.
Cultivando camadas da morte,
de miséria e desepero.

Escute, escute
Escute, escute

ouça o vento a soprar
rigido sobre a cerca.
Atráz da qual se esconde,
A grande miséria humana.

Escute, escute
Escute, escute

As pessoas que clamam ao céu,
em busca de salvação,
E do céu está caindo estilhaços,
que lhes mata em nome de Deus.

O deus do O deus brancos de negros,
Deus que lhes tira o fruto, "e deforma o cérebro"
O deus ou deusa sem pátria ou credo
O seu nome potência, o seu apelido dinheiro.

Escute, escute
Escute, escute

O deus do bom que mata o bandido,
maus aqueles que desobedeceram,
milhões de pobres que estão condenados,
Surdo a esta regra, que temos criado.

Escute, escute
Escute, escute

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ode ao burguês

Este poema foi escrito por Mário de Andrade em 1922,mas me impressiona o quão de atual há neste texto.
deliciem-se!

Ode ao burguês


Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos;
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os "Printemps" com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o èxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais!
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
"–Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
–Um colar... –Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!"

Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burgês!...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AutoGestão

Ainda não tive tempo para ler completamente o texto, mas me pareceu importante postar esse trabalho, ele fala sobre a autogestão implantada em cooperativas... Muito interessante... VIVA A CLASSE OBRERA!!!!
Boa leitura...

http://www.aset.org.ar/congresos/7/12035.pdf

As anarquias...

Eu começo esse texto com um pouco de amargura...
A muitos anos me deparo com colocações diferentes sobre o que é a anarquia, anarco isso ou aquilo, divergentes formas de pensamento que reivindicam o mesmo nome sem que essas concepções entrem em algum tipo de entendimento sobre o que realmente seria a anarquia. A concepção Bakunista da palavra por muitos chega a ser execrada, coisa que me espanta já que ele teria dado inicio a um longo processo de teorização de uma organização social anarquista. Em lugar do projeto desenvolvido por ele começou então novas concepções anarquistas que acreditam que esse projeto está em constante construção e embora algumas teorias agregadas ao mesmo me pareçam realmente interessantes. Essa visão, que sinceramente considero imatura, de ver a anarquia tem deixado a mesma como uma fórmula que nunca deixa de ser reinventada,(quando na verdade deveria apenas ser incrementada)criando assim divisões tolas, irritantes brigas de ego e confussionismo. A luta de classes antes base para as reivindicações ácratas é vista por muitos como algo repugnante, fala-se de teorias anti-trabalho, e exclusão de grupos anarcosindicalistas ou socialmente ativos. Muito embora saibamos que as revoluções que buscamos comecem ainda dentro do individuo, sabemos também que uma revolução não exteriorizada acaba em si mesma, não mudando os papéis que tem se mantido por milênios de exploração das classes menos favorecidas. Falam dos incriveis "poderes" dos vicíos pequenos burgueses, mas ao mesmo tempo não conseguem ao menos definir que vicios são esses, pois a cada novo livro ou relato lançado um novo padrão ético-libertário se estabelece, novas formas de falar, novos lugares aonde ir e novos grupos de pessoas "autorizadas" a se envolver com os mesmos. Ao fim das contas, uma forma excludente e oclofóbica (medo ou raiva de tudo que se relacione as práticas dos pobres) tem embarreirado claramente qualquer tentativa de mobilização efetivamente anarquista.
Os poucos grupos atuais no Brasil que tentam ainda levantar a bandeira do chamado anarquismo organizado encontram a todo o tempo pessoas que com certa malicia, desvirtuam a anarquia com argumentos muitas vezes afloreados e poucas vezes lógico, ficando então um discurso vazio, que poucas vezes, por mais praticavel que seja, não constitui para os exluídos uma alternativa real ao capitalismo.
Gostaria que as pessoas entendessem que nos dias de hoje a oclofobia é um dos maiores e mais utilizados pré-conceitos existentes, não importando raça, cor, credo ou orientação sexual, todos aqueles que tem uma situação de vida financeiramente abastarda encontram seus meios e esses meios que em muitas vezes abarcam diverssos dos que seriam socialmente exluídos, por sua vez exluem de seus meios aqueles que não lhe são convenientes. Bares,boates, festas, shows, eventos e outros lugares de socialização de homosexuais, feministas, negros e outros são encontrados aos montes, assim como em muitas vezes de forma benéfica ações muito interessantes em prol do direito dos mesmos, mas infelismente essa acaba sendo uma realidade mais voltada ainda para um público de maior poder aquisitivo, com pouca ou nenhuma atuação dentro das periferias, favelas e semelhantes. A própria definição de busguesia começou a ter significados diferentes nos dias de hoje, apesar dos atos da mesma continuarem iguais, pessoas de familias ricas, estudam melhor, comem melhor e logicamente se destacam mais com o diferencial de que nos dias de hoje cobra-se que aqueles que não tem dinheiro se esforcem dupla ou triplamente para alcançar os patamares exigidos pela sociedade, enfrentando ainda pré-conceitos, pelo lugar onde moram, as ropas que vestem, a cor da pele, e todos os fatores geradores de pré-conceitos já conhecidos, enquanto isso boa parte das ações libertárias não se concentram em procurar ajudar a esses desvalidos. O que acredito que precisamos no momento é repensar estratégias de luta, procurar formas que possam realmente trazer forças modificadoras, mas com coêrencias, procurando os fims quando aplicarmos os meios, ao invés de pensarmos que os meios são os fims em si, tentar fortalecer os grupos que procuram ainda a anarquia bakunista, a luta pelo trabalhador (não a defesa do patronato como muitos incoêrentemente acusam) a procurar uma proposta séria se quisermos realmente manter um pesamento assim como uma prática anarquista.
Não obstante, procurar entender que o povo não precisa de pregadores da aceitação da miséria humana, isso serve apenas aos interesses dos poderosos e em longo prazo apenas ajuda a manter as engrenagens do sistema em perfeito funcionamento.
Podemos perceber que o Bra$il, assim como outros países da America Latina e do restante do mundo não são pobres realmente, e sim que tem uma riquesa imensa, porém mal distribuida, convoco a aqueles que acreditam que isso possa mudar a pensar e também a agir em prol dessa distribuição, bem como organizar uma proposta pláusivel de libertação, onde sejam respeitadas idéias diferentes sim, mas que sejam também levado em consideração o que realmente pode mudar os rumos dos problemas sociais, não para apenas convencer o povo, mas sim para que seja aplicável.
Tudo o que pode ser qualquer coisa, pode também ser coisa nenhuma.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Violent Attack Of Hard Fuckin’ Core

A Cannibals Attack Records está lançando um 9 way split com bandas de Hardcore, Crustcore, D-Beat, Crossover, Grindcore, Goregrind, Power Violence, Fastcore, Noisecore, Thrashcore, Deathcore, Punk Rock e todas essas bagaçeras que estragam nosso cérebro. São 9 bandas, cada banda fica com 8min 60seg. Não aceitamos nenhuma banda ligada ao movimento Oi!, Nazista, Fascista, etc. Se tua banda tiver interessada por favor entra em contato comigo através do E-mail: cannibalsattackrec@hotmail.com ou pelo meu MSN: dark_baalberith_metal999_phantasm_@hotmail.com
Temos comunidade participem: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=67720345

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Os Anarquistas e o Sentimento Moral

Um texto antigo,um texto atual.


"O número daqueles que se dizem anarquistas é tão grande, hoje, e sob o nome de anarquia expõem-se doutrinas tão divergentes e contraditórias que estaríamos errados em nos surpreendermos quando o público, de forma alguma familiarizado com nossas idéias, não podendo distinguir de imediato as grandes diferenças que se escondem sob a mesma palavra, permanece indiferente em relação à nossa propaganda e também ressente uma certa desconfiança em relação a nós.

Não podemos, é óbvio, impedir os outros de se atribuírem o nome que eles escolhem. Quanto a nós mesmos reiniciarmos à denominação de anarquistas, isto de nada serviria, pois o público simplesmente acreditaria que teríamos virado a casaca.

Tudo o que podemos e devemos fazer é distinguirmo-nos sem dubiedade daqueles que têm uma concepção da anarquia diferente da nossa, e extraem desta mesma concepção teórica conseqüências práticas absolutamente opostas àquelas que extraímos.

E a distinção deve resultar da exposição clara de nossas idéias, e da repetição franca e incessante de nossa opinião sobre todos os fatos que estão em contradição com nossas idéias e nossa moral, sem considerações por uma pessoa ou por um partido qualquer. Esta pretensa solidariedade de partido entre pessoas que não pertenciam ou não teriam podido pertencer ao mesmo partido, foi sem dúvida uma das causas principais da confusão.

Ora, chegamos a tal ponto que muitos exaltam nos camaradas as mesmas ações que censuram nos burgueses, e parece que seu único critério do bem ou do mal consiste em saber se o autor de tal ou qual ato se diz ou não anarquista.

Um grande número de erros conduziu alguns a se contradizerem abertamente, na prática, com os princípios que professam em teoria, e outros a suportar tais contradições; assim também, um grande número de causas conduziram ao nosso meio, pessoas que no fundo zombam do socialismo, da anarquia e de tudo o que ultrapassa os interesses de suas pessoas.

Não posso empreender aqui uma análise metódica e completa de todos estes erros, e também limitar-me-ei a tratar daqueles que mais me chocaram.

Falemos antes de mais nada da moral.

Não é raro encontrar anarquistas que negam a moral. Inicialmente é um simples modo de falar, para estabelecer que do ponto de vista teórico eles não admitem moral absoluta, eterna e imutável, e que, na prática, revoltam-se contra a moral burguesa, que sanciona a exploração das massas e golpeia todos os atos que lesam ou ameaçam os interesses dos privilegiados.

Em seguida, pouco a pouco, como acontece em muitos casos, tomam a figura retórica como expressão exata da verdade. Esquecem que, na moral habitual, ao lado das regras inculcadas pelos padres e pelos patrões para assegurar mais substancial parte, sem as quais toda a coexistência social seria impossível – eles esquecem que se revoltar contra toda regra imposta pela força não quer dizer em absoluto renunciar a toda reserva moral e a todo sentimento de obrigação para com os outros; – esquecem que para combater de modo racional certa moral, é preciso opor-lhe, em teoria e em prática, outra moral superior: e acabam algumas vezes, seu temperamento e as circunstâncias ajudando, por se tornarem imorais no sentido absoluto da palavra, isto é, homens sem regra de conduta, sem critério para guiar suas ações, que cedem passivamente ao impulso do momento. Hoje, privam-se de pão para socorrer um camarada; amanhã, matarão um homem para ir ao bordel!

A moral é a regra de conduta que cada homem considera como boa. Pode-se achar má a moral dominante de tal época, de tal país ou de tal sociedade, e achamos, com efeito, a moral burguesa mais do que má; mas não se poderia conceber uma sociedade sem qualquer moral, nem homem consciente que não tenha critério algum para julgar o que é bom e o que é mal, para si mesmo e para os outros.

Quando combatemos a sociedade atual, opomos a moral burguesa individualista, a moral da luta e da solidariedade, e procuramos estabelecer instituições que correspondam à nossa concepção das relações entre os homens. Se fosse de outra forma, por que não acharíamos correto que os burgueses explorem o povo?

Outra afirmação nociva, sincera em alguns, mas que, para outros, é apenas desculpa, é que o meio social atual não permite que se seja moral, e que, conseqüentemente, é inútil tentar esforços destinados a permanecerem sem sucesso; o melhor a fazer, é tirar das circunstâncias atuais o máximo possível para si mesmo sem se preocupar com o próximo, exceto a mudar de vida quando a organização social tiver também mudado.

Certamente, todo anarquista, todo socialista compreende as fatalidades econômicas que, hoje, obrigam o homem a lutar contra o homem; e ele vê, como bom observador, a impotência da revolta pessoal contra a força preponderante do meio social. Mas é igualmente verdade que, sem a revolta do indivíduo, associando-se a outros indivíduos revoltados para resistir ao meio e procurar transformá-lo, este meio nunca mudará.

Somos, todos sem exceção, obrigados a viver, mais ou menos, em contradição com nossas idéias; mas somos socialistas e anarquistas precisamente na medida em que sofremos esta contradição e que procuramos, tanto quanto possível, torná-la menor.

No dia em que nos adaptássemos ao meio, não mais teríamos, é óbvio, vontade de transformá-lo, e nos tornaríamos simples burgueses; burgueses sem dinheiro, talvez, mas não menos burgueses nos atos e nas intenções."

Errico Malatesta
05 de novembro de 1904,Le Réveil, Genebra

Sobre o autor do texto:

Nasceu em 14 de dezembro de 1853 na cidade de Santa Maria de Capua Vetere, província de Caserta, Itália e morreu em 22 de julho de 1932.

Iniciou sua atividade política aos 14 anos, escrevendo uma carta de protesto ao rei Vittorio Emmanuele II, tendo, por este motivo, sido preso em 25 de março de 1868. Em 1870, liderou uma manifestação, tendo sido novamente preso e suspenso por um ano do curso de medicina da Universidade de Nápoles.

Em 1871 filiou-se à Associação Internacional dos Trabalhadores, posteriormente abandonou o curso de medicina e passou a colaborar nas publicações L'Ordine e La Campana de Nápoles.

Em 1872 trava conhecimento com Bakunin, que vem a exercer grande influência sobre Malatesta, que considerava-o "O grande revolucionário, aquele a quem todos nós vemos como nosso pai espiritual".

Por causa de suas opiniões políticas esteve exilado por longos períodos em vários países da Europa, na Argentina e nos Estados Unidos. Ao todo, passou apenas metade de sua vida no seu país de origem. Durante a primeira guerra ele argumentou vigorosamente que os anarquistas não deveriam se alinhar às forças imperialistas. Em 1919 retornou à Itália, aonde fundou o primeiro jornal diário anarquista: "Umanità Nova". Após a chegada dos fascistas ao poder, Malatesta mesmo assim continuou, com dificuldades a editar o jornal "Pensiero e Volontà", até 1926, quando os jornais independentes foram fechados. Malatesta passou os últimos cinco anos de vida em prisão domiciliar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Leituras libertárias

Este é um espaço para a divulgação de zines, livros ou textos on line, se vc produz algum e quer publica-lo entre em contato conosco, dependendo do carater nos o publicaremos, saúde e anarquia!!!


Zine de cunho anarcopunk, classista e combativo....

E se por um minuto fosse verdade...

E se por um minuto fosse verdade? Todas as pessoas pensando em melhoras para o próximo. E por incrível que pareça nada de uma minoria a governar a grande massa popular ...Será que estamos prontos? Ou já estamos predestinados a viver como seres dominados e sem ao menos saber o que é viver de verdade, pois sim temos vontade de uma revolução, porém essa pergunta sempre vem a minha cabeça, Estamos preparados?
Não é de hoje que percebo que talvez não seja difícil mudar, porém nos acostumamos ao que seria um mundo onde não temos ao menos a sorte de tentar nos explicar, a nossa origem não vem de um shopping ou de uma butique, mas estaríamos a fim de deixar certos prazeres para correr atrás de uma liberdade completa?
Acho que um mundo melhor não se cria através de leis que já foram feitas, e sim por um modo de vida feito através de quem quer mudanças, pois não se tem revolução com uma minoria ditando como deve ser. Acho que às vezes somos culpados pela maioria das coisas que ocorrem ao nosso redor, pois somos os primeiros a nos esconder quando somos expostos ao que tememos.
Vale a pergunta: ESTAMOS PREPARADOS a acabar com uma dominação que ocorre há 500 anos?
O que me fez escrever esse texto é o fato de saber o que eu quero, porém tenho duvidas do que você quer, são alguns anos envolvidos com anarquistas onde dez pensam uma coisa e outros dez pensam outra totalmente ao contrario, então fico meio perdido entre tantas idéias criada em prol da liberdade. Acho que já esta na hora de pararmos de pensar no futuro e começarmos a pensar no hoje, no que podemos mudar para melhor, começando até dentro de nossas próprias casas.
Temos que nos organizar mais, como anarquistas como libertários e até mesmo como cidadãos, rever nossas ideais de vida, e não deixar para sonhos de infância a vontade de mudar.
. Por: jhonyapunk

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Photobucket


A realidade do transporte no Df hoje...




É fato que o Distrito Federal e suas cidades satélites sofrem com a falta de um transporte público de qualidade. E agora que houve mudanças, que o governo daqui diz ser benéfico à população, perguntamos se realmente há alguma melhoria.
As linhas que ligam as cidades satélites ao centro do DF eram feitas pelo transporte alternativo e por ônibus, nas linhas circulares dentro das cidades ocorria o mesmo. Os ônibus eram extremamente sucateados e a vans conduzidas por motoristas imprudentes e desrespeitosos com os passageiros. Era um transtorno, mas ainda havia uma opção de escolha como todo serviço prestado e pago deve haver. O governo então decidiu findar com a concorrência. ACABOU com o transporte alternativo de Brasília às cidades e dentro das cidades. Contudo não colocaram mais linhas para repor as vans e os ônibus velhos e caquéticos ainda circulam minha gente! O DFTRANS, órgão que fiscaliza o transporte público, os autoriza a rodar, com pneus carecas, entre outros problemas, mas que o digníssimo órgão do governo alega estarem em boas condições de uso. As vistorias periódicas estão lá registradas nas velharias, comprovando o que afirmo.
E os circulares nas cidades satélites, que houve todo um estardalhaço, sobre uns “lindos” microônibus que tinham a passagem barata por ser subsidiada pelo governo, houve licitações para concessão das linhas, tudo muito bonito, novo. As linhas não suprem à demanda de passageiros e demoram a passar nos pontos, não há linhas fazendo ligação das cidades a Brasília, e as concessões, como sempre, foram ganhas por duas empresas bem convenientes ao governo, como acontece nas linhas de ônibus.
Com toda essa historia quem sai perdendo mais uma vez é a população que precisa do transporte. Pois se deseja se locomover pela sua cidade tem que esperar muito e se espremer nos bonitinhos microônibus. E se quiser ir à Brasília, tem de pegar um ônibus da VIPLAN com pneus mais carecas do que o governador do DF o nosso amado José Roberto Arruda!


Por Lorys

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pra começar

A proposta desse Blog surgiu já a algum tempo... Gostaria de dizer que da nescessidade, ou algum desses chavões costumeiros, mas se assim fosse provavelmente não iria cumprir a um dos seus propósitos... A prióri queremos mostrar algumas de nossas opiniões sobre o mundo, que sem dúvidas precisa mudar, assim como precisamos mudar algumas concepções dentro do que se conjecturou como movimento libertário no Bra$il... Não adianta algumas pessoas dizerem nada sobre os problemas do mundo, se essas mesmas em pouco tempo passarão a fazer parte desses problemas... Queiram ou não adimitir, estamos perdendo a guerra, a classe média mobiliza grandes massas de adolecentes e esquerdistas que mais tarde nada mais fazem que manter as coisas como são, o governo, não mais de direita, não mostra que essa esquerda tenha reais interesses em mudar os problemas sociais pelos quais passam os números cada vez maiores de desvalidos, muitas teorias autodestrutivas tomam conta das classes menos favorecidas... O cenário parece realmente apocaliptico não?
Desculpe, mas acredito que não tenha mudado muito, desde tempos imemoriais as coisas são as mesmas, na realidade participamos de um ciclo que se repete, a classe rica explora a classe pobre, a classe média promete libertação até que um dia a classe média e a alta mudam de lugares... SOMENTE A TERCEIRA CLASSE NÃO SE MOVEU AINDA, salvo quando usada pelas outras duas classes em suas guerras, nacionais ou urbanas que favorecem apenas a manutenção das mesmas misérias, esse blog certamente não mudará esse cenário, mas nossa proposta é apenas dizer que existem pessoas que entendem bem como a MÀQUINA funciona, pra dizer que façam ou pensem o que quiserem, estaremos aqui e acolá divulgando informação... Buscando mudanças...

"Provavelmente me chamariam de louco no ínicio dos tempos, se eu tentasse convencer a todos de que um dia apenas um número irrizório de pessoas teriam em suas mãos o destino da humanidade... Pois que me chamem de louco aqueles que não acreditam que um dia 6 bilhões de habitantes possam se rebelar e tornar vedadeiro o poder popular"
ALEX CLASSWAR...